Pesquisa Datafolha: Janja atrapalha governo para 36% dos brasileiros, diz levantamento divulgado nesta sexta

Uma recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (13), revela que a atuação da primeira-dama Janja da Silva é vista como prejudicial ao governo por 36% dos brasileiros. Em contraste, apenas 14% acreditam que suas ações ajudam a istração. No entanto, uma parcela ainda maior, 40%, não vê impacto positivo ou negativo, enquanto 10% não têm opinião formada sobre o assunto. O levantamento, realizado em 10 e 11 de junho, ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades, apresentando uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Onde tudo começou

Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a primeira-dama Janja da Silva se tornou uma figura central em diversas polêmicas. Sua presença ativa em eventos e a vocalização de opiniões sobre temas governamentais, sem que ela ocupe um cargo eletivo ou função oficial, levantaram questionamentos sobre um suposto “excesso de protagonismo”. Ministros, aliados e, claro, adversários políticos de Lula têm expressado desconforto com essa postura, vendo nela uma interferência que vai além do tradicional papel de uma primeira-dama.

O viagem na China e a defesa presidencial

Um dos episódios mais marcantes que colocou Janja no centro das atenções ocorreu durante a viagem de Lula à China, no início de maio. Em um jantar oficial, a primeira-dama pediu a palavra para questionar o líder chinês Xi Jinping sobre a regulamentação do TikTok. Diplomatas e membros da comitiva relataram incômodo com a ação, vista como uma quebra de protocolo. No entanto, o presidente Lula saiu em defesa de Janja, afirmando que ela apenas complementou um tema que ele próprio havia levantado, buscando minimizar o incidente.

Janja reage às críticas: “Machismo”

Diante das frequentes críticas, Janja da Silva já se manifestou publicamente, afirmando que as objeções não am de machismo. Este argumento é frequentemente utilizado por ela e por seus defensores quando a socióloga se vê sob fogo. Janja tem sido enfática ao declarar que continuará falando quando achar que deve, reforçando sua intenção de manter uma participação ativa e vocal.

Da redação com informações da Folha

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